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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Interlocução





Do meio do nada,imerso no tudo,me encontro.
Do outro lado do mundo,em frente ao monitor.
Insistente,persistente,aflito.
Solidão de pijamas,desejosa de (seu) ser.

Almas conectadas,cabeças desconfiadas.
Falas de ti,sobre mim,ouço de mim,sobre ti.
Palavras,cercando a poesia,que lá estava à nossa espera.
Encontro na intimidade intimidada,na dificuldade de crer.

Te encontro,me encontrando.Me perdendo, te achando
Trocando de intermediário,mantendo o mesmo diálogo
Surpresos,crentes descrentes de um rumo que há de vir
E a noite se vai,a vida se impõe.E tu/eu lá ainda,outra vez


domingo, 19 de julho de 2009

Para uma menininha triste e perdida (e não mais)


Tão enigmático quanto o de Mona Lisa...
Num instante tudo vira(va) e...valha-me Deus!

(Desse jeito, parece que "tomou jeito")
Desejo, esperança, lembrança.

Face desfeita,sorriso espanado,olhar perdido.
Perdido na noite do seu ser,no antes, impossível de se ter,de se ver,de se crer.
Sofrimento impalpável, impenetrável, intratável.
Sofria, fazia sofrer.
Tudo ficava perdido, nenhuma esperança de se poder ter.

Antes menina (perdida e só), hoje mulher, só.
Planos para o futuro, finalmente!.. Futuro!!
Sorriso que aparece,face que se descontrai, alma que atrai.
Siga em frente,menina-mulher.
Em busca do que te tiraram, do que te negaram,e vc, finalmente,só,vai conquistar.

Deus te abençoe.Sempre.




sábado, 11 de julho de 2009

Um pé que anda















Um pé que anda, sabe para onde vai?
O pé que anda, sabe de onde sai?
Pés acompanham,pés...sobreponham!
Levem-nos por aí, tragam-nos para aqui.
Aonde possamos nos aquietar,
lugar para descansar.
Descansar os pés cansados, a alma quebrada,
o juízo afetado, o amor abandonado...
Descanso para os pés.
Descanso para o corpo.
Descanso para a alma.
Sosseguem, pés aflitos!

terça-feira, 7 de julho de 2009

PAZ NA TERRA AOS HOMENS (E MULHERES) DE BOA VONTADE.
E VIVA A (POSSIBILIDADE) DE ESTAR SÓ.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Vida verde e serena



Hoje está um rapaz,mas era bom assim.Jardim,pouca roupa,brincadeiras, água,vida livre,alegria serena,certeza de tranquilidade.Para sempre,a todo momento,em todas as horas do dia,em todos os momentos da vida.O mundo gira,e a Lusitana roda(ou será ao contrário?),e as coisas mudam de lugar,e nós saimos do lugar,e as vissicitudes se impõe,e as diferenças surgem,e as demandas complicam.Outros jardins,outras brincadeiras,outro tipo de certeza e de serenidade.Mas a beleza permanece.Como no momento paralizado da água que jorra sem cair,da sombra que permanece quando o sol já não está,das flores que não murcharão jamais.E do menino,que se faz homem,sem que seus olhos deixem de brilhar.