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terça-feira, 27 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Vitórias
Gosto de ver-te diluído em prosa e verso
Longe das vestes,paramentos e teorias que te subvertem
Gosto de perder-me em seus devaneios,delírios
Mistura de cores e dores,pensamentos
Que, tímido, ousa, delicada e camufladamente
Por no papel
Gosto de saber-me lida, aceita, compreendida
Longe da academia, do saber formal, já que
De tanto saber, torna-se informal
Por que me procuras aonde não estou?
Por que vasculhas o que não sou
Por que não percebes que vestígios são provas
Do que tenho, do que dou
Por que procuras as vestes(para despi-las!)
Se totalmente entregue e desnuda já estou
Sem botões a desabotoar, sem travas a retirar
Paisagens - belezas que nos cercam
Palavras - belezas que nos habitam
Versos - maravilhas que nos comunicam
Assim, exposta, e completamente guardada,
SOU.
Longe das vestes,paramentos e teorias que te subvertem
Gosto de perder-me em seus devaneios,delírios
Mistura de cores e dores,pensamentos
Que, tímido, ousa, delicada e camufladamente
Por no papel
Gosto de saber-me lida, aceita, compreendida
Longe da academia, do saber formal, já que
De tanto saber, torna-se informal
Por que me procuras aonde não estou?
Por que vasculhas o que não sou
Por que não percebes que vestígios são provas
Do que tenho, do que dou
Por que procuras as vestes(para despi-las!)
Se totalmente entregue e desnuda já estou
Sem botões a desabotoar, sem travas a retirar
Paisagens - belezas que nos cercam
Palavras - belezas que nos habitam
Versos - maravilhas que nos comunicam
Assim, exposta, e completamente guardada,
SOU.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Pé na estrada
Para onde vai isso?
Para dentro de mim,
Rumo ao universo e ao infinito
Inferno ou céu?
Ninguém é totalmente
Anjo ou demônio
Nesse momento estou só,
E escrevo
Neste momento escrevo,
E só
Nada é torto
Nada é fantástico
Tudo é só
Só, como sempre
Só, para sempre
Só, sempre
Sempre, só
Na estrada
Calo-me,num silêncio cauteloso.
Terei ido "longe demais"?
E...onde é "longe demais"?
Lugar ditado pelas "normas",por aqueles que precisam saber quem são,onde estão,como estão e com quem estão,tentando prever para onde irão...
Gente que se toga,usa cartolas e vestimentas graves e pesadas,a esconder sua leveza,sua delicadeza.Acabam num exílio de si próprios,distantes do importante e fundamental.
Não se deixam diluir, misturando-se ao espontâneo,ao que se mostra, simples e desnudado, desejoso de ser, de ter, de compartilhar.
Tudo é feito num zigue zague,num vem e vai,numa exitação que não combina com toda a autoridade emanada de si.Deixa-se mostrar e recolhe-se, para o lugar do mistério,donde será mais fácil sonhar.
Sim, sonhar!Talvez seja sábio e não medroso.Sonhar é seguro e encantador.
Vou aonde quero,realizo o impensado,desejado.
Lugar do desejo, do prazer, da realização.
Sim, é sábio.Não medroso!
Terei ido "longe demais"?
E...onde é "longe demais"?
Lugar ditado pelas "normas",por aqueles que precisam saber quem são,onde estão,como estão e com quem estão,tentando prever para onde irão...
Gente que se toga,usa cartolas e vestimentas graves e pesadas,a esconder sua leveza,sua delicadeza.Acabam num exílio de si próprios,distantes do importante e fundamental.
Não se deixam diluir, misturando-se ao espontâneo,ao que se mostra, simples e desnudado, desejoso de ser, de ter, de compartilhar.
Tudo é feito num zigue zague,num vem e vai,numa exitação que não combina com toda a autoridade emanada de si.Deixa-se mostrar e recolhe-se, para o lugar do mistério,donde será mais fácil sonhar.
Sim, sonhar!Talvez seja sábio e não medroso.Sonhar é seguro e encantador.
Vou aonde quero,realizo o impensado,desejado.
Lugar do desejo, do prazer, da realização.
Sim, é sábio.Não medroso!
domingo, 18 de outubro de 2009
sábado, 17 de outubro de 2009
Canção do amor ressurgido
Teu olhar, teu nariz, tua boca
Tuas mãos, teu ventre, teu peso
Em mim, por mim, prá mim
NÓS
Nós e laços reatados
Sorriso retomado
Tesão ressurgido
Rumo ao sempre
Rumo ao novo, do velho
Ao eterno
Teu rosto saciado
Tuas faces rosadas
Tua boca engrossada
Vermelha, amada
Crônica de um amor no fim
Esse amor tem um nome
O nome do meu amado
Essa dor tem um dono
Meu peito, meu ser destroçado
Tristeza do amor no fim
Do olhar apagado
Do não curtir,
Da raiva sem motivo
Da "despaixão"
Da falta de cor, de calor
Do tesão
Seus braços...meus
Seus olhos...para mim
Seu tesão...em mim
Conversas longas, riso à tona
Prazer, lazer, descontração
Seus braços...longe
Seus olhos...ocupados
Seu tesão...
Monossílabos, rostos franzidos
Longe, pré-ocupação, tensão
Para onde foi...por que foi?
Amo tanto te amar
Amo tanto seu amor!
Te quero...não te desejo
Te tenho...não te vejo
Te penso...no passado!
O nome do meu amado
Essa dor tem um dono
Meu peito, meu ser destroçado
Tristeza do amor no fim
Do olhar apagado
Do não curtir,
Da raiva sem motivo
Da "despaixão"
Da falta de cor, de calor
Do tesão
Seus braços...meus
Seus olhos...para mim
Seu tesão...em mim
Conversas longas, riso à tona
Prazer, lazer, descontração
Seus braços...longe
Seus olhos...ocupados
Seu tesão...
Monossílabos, rostos franzidos
Longe, pré-ocupação, tensão
Para onde foi...por que foi?
Amo tanto te amar
Amo tanto seu amor!
Te quero...não te desejo
Te tenho...não te vejo
Te penso...no passado!
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Tanta coisa!
Tanta coisa para falar!
Tantas vidas para contar!
O dia de hoje,o que passou,
Coisas que virão(que provavelmente,nem ficarão).
Gritos, ruído,confusão...
Tristezas que se dissipam ao vislumbre de qualquer alegria,
Outras que se alojam,e não desgrudam jamais.
Música!!Som que desmembra e faz transcender.
A alma voando e pairando lá,no lugar do nada
Onde a dor não existe,onde tudo é fetiche.
Gente,muita gente,demandando,demarcando,
Pondo e tirando,
Sendo,para nunca mais,
Ou,para sempre.
Passarinho que nasce no teu jardim!
Teu jardim!
O gato que se põe(folgado) à frente do monitor...
Filho feliz!Dinheiro que chegue!Netos!!!
Ah!...tanta coisa...
Tantas vidas para contar!
O dia de hoje,o que passou,
Coisas que virão(que provavelmente,nem ficarão).
Gritos, ruído,confusão...
Tristezas que se dissipam ao vislumbre de qualquer alegria,
Outras que se alojam,e não desgrudam jamais.
Música!!Som que desmembra e faz transcender.
A alma voando e pairando lá,no lugar do nada
Onde a dor não existe,onde tudo é fetiche.
Gente,muita gente,demandando,demarcando,
Pondo e tirando,
Sendo,para nunca mais,
Ou,para sempre.
Passarinho que nasce no teu jardim!
Teu jardim!
O gato que se põe(folgado) à frente do monitor...
Filho feliz!Dinheiro que chegue!Netos!!!
Ah!...tanta coisa...
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Primavera/2003
Pertence ao passado,ainda assim,desconheço
Se faz presente,surpreende meu viver
Numa roda de gáudio e profundo prazer
Prazer do passado.Nunca sabido,sequer pressentido
Surpresa no presente.Ainda não resolvido
Te amo, me diz, dizendo: te amei
Por que só agora?...jamais saberei
Conversa macia, prazer prolongado
Todo essse "dia a dia", vindo do passado
Se livra de um peso, transfere prá mim
Que bom,quer saber? Fiquei tão feliz!
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Paralelos
Naquela tarde, vazia de obrigações
Pensando em você, tornei-me gozo
Tornei-me jorro
Jorrei, como você pede,como você gosta,
Ou precisa
Talvez como eu precisaria
Ou gostaria, de precisar
Como eu gostaria de gostar
Para te ter, preciso não ser
Para te dar, preciso não estar
Para me entregar...preciso te amar
Esdrúxulo paradoxo de que foi feito nosso caso
Feito por acaso,no encontro de ocasos
Construído nos sulcos, nas brechas da vida,
Dos afazeres, das obrigações
Não se tornou vital, nem banal
Talvez, um pouco venal...
Não te acho em lugar nenhum.
No encontro de nossos corpos
Passageiros clandestinos escondem-se
Em vão, nos vãos obscuros de nossas almas
Para não serem vistos, descobertos, deportados.
Periga perder-mo-nos de nós mesmos.
Pensando em você, tornei-me gozo
Tornei-me jorro
Jorrei, como você pede,como você gosta,
Ou precisa
Talvez como eu precisaria
Ou gostaria, de precisar
Como eu gostaria de gostar
Para te ter, preciso não ser
Para te dar, preciso não estar
Para me entregar...preciso te amar
Esdrúxulo paradoxo de que foi feito nosso caso
Feito por acaso,no encontro de ocasos
Construído nos sulcos, nas brechas da vida,
Dos afazeres, das obrigações
Não se tornou vital, nem banal
Talvez, um pouco venal...
Não te acho em lugar nenhum.
No encontro de nossos corpos
Passageiros clandestinos escondem-se
Em vão, nos vãos obscuros de nossas almas
Para não serem vistos, descobertos, deportados.
Periga perder-mo-nos de nós mesmos.
Estranho momento do encontro,
Num desesperado desencontro
Não sabes quem és
Não sei quem sou
Paralelos
Tudo seria ruído
Você é o silêncio que me permite viver a música de minha vida.
Sem o qual, tudo se tornaria ruído insuportável
Sem o qual, não seria capaz de distinguir os tons,
Os sons, as melodias, umas das outras, os ritmos...
E nesse silêncio de pausa, quase vazio
Que te encontro, que nos vemos, que nos apresentamos.
É nesse silêncio, que te amo
Amor sem exigência,claro, maduro
Te quero para mim
No silêncio abençoado entre uma noite e outra
Sem o qual, tudo se tornaria ruído insuportável
Sem o qual, não seria capaz de distinguir os tons,
Os sons, as melodias, umas das outras, os ritmos...
E nesse silêncio de pausa, quase vazio
Que te encontro, que nos vemos, que nos apresentamos.
É nesse silêncio, que te amo
Amor sem exigência,claro, maduro
Te quero para mim
No silêncio abençoado entre uma noite e outra
...tudo seria ruído...
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Encanto
Então,eu aqui, em frente ao monitor, a saber das coisas distantes,no tempo e no espaço, e que, perenes, ainda me encantam e divertem.
Coisa do saber, coisas do viver, o que foi dito, e do apenas capturado.
Gente cheia de autoridade e saber.Viajada, passada e pernoitada.Que produz.Que seduz.Que reluz!
Ainda assim,do fundo de sua apenas humanidade,pede,apela,suplica:
Ouçam-me! Respondam-me!FALEM comigo!
A incrível solidão humana,peguenta e viscosa,que fala(alto e em bom som) da nossa precariedade,da nossa necessidade de olhos e ouvidos.De retorno.
Me vejo no olhar do outro.Me reconheço, por ele.
E isso é ENCANTADOR...
Coisa do saber, coisas do viver, o que foi dito, e do apenas capturado.
Gente cheia de autoridade e saber.Viajada, passada e pernoitada.Que produz.Que seduz.Que reluz!
Ainda assim,do fundo de sua apenas humanidade,pede,apela,suplica:
Ouçam-me! Respondam-me!FALEM comigo!
A incrível solidão humana,peguenta e viscosa,que fala(alto e em bom som) da nossa precariedade,da nossa necessidade de olhos e ouvidos.De retorno.
Me vejo no olhar do outro.Me reconheço, por ele.
E isso é ENCANTADOR...
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Cores
O preto e o branco.O azul e o dourado.São cores
O bom e o mau,o grande e o menor.Fatores
Muita gente que conheço,decolores.
O que tem as cores, com os fatores?
E como influenciam,os fatores, nessas cores?
O bom e o mau,o grande e o menor.Fatores
Muita gente que conheço,decolores.
O que tem as cores, com os fatores?
E como influenciam,os fatores, nessas cores?
A menina é preta.Seu sorriso é lindo.
O homem,branco.Só quando bebe é que o vemos rindo...
Ela é pequena, ele maior.
Acontece, é o inverso!
O bebê,tão grande!
O homem,tão menor.
Para ela,todo o mundo à frente,
Toda a esperança de vida
Para ele...nem sequer esperança ainda.sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Vigília e pensamentos
O rato cria
O gato mia
A menina geme
Mulher nascente
O sol se põe
E Deus dispõe
A criança muda
Na rua surda
Pede a quem passa
O que nunca terá
O mundo gira
(e a Lusitana roda)
Todo mundo pira
(já que está na moda)
Fácil dizer
Difícil fazer
Ótimo se ter
Difícil se ser
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