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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Humanidade


Minha pátria,é o mundo
Minha língua,a que a alma entende
Minha dor,dores comuns
Alegrias,por onde elas se estendem

Sou da terra,vim do ar
Feita de fogo e  água
Muitas vezes, barroca
Raras outras, bem louca

Tenho gosto de mato
Cheiro de amanhã
Torço por tudo que encanta
Bem longe da coisa malsã

Rio que cai em cachoeira
Colorida,preciosa
Muita espuma,correnteza
Bela e perigosa

Ave caída do ninho
Filhote perdido da mãe
Peixe apanhado na rede
E,morto,devolvido ao mar

Sem fronteiras,nem divisas
Sigo por onde dá
Ao meu lado,segue comigo
Aquele que comigo está

Caminhamos rumo ao nada
Procurando um saber
Livres, vazios, inchados 
Rumo àquele alvorecer

4 comentários:

Jorge disse...

Alice,

Na natureza está o reflexo do homem.
Integrado a ela, é o homem feliz.
Separado dela, é o infeliz.

Neste poema, mostras a tua forte ligação com ela fazendo da tua vida um cântico de vida como cidadã do mundo e por extensão de Jesus.

Anjo amiga, um beijo sempre de coração,
Jorge

Blogat disse...

Cidadã do mundo e de Jesus.Não poderia estar melhor.
Obrigada amigo,bj

b disse...

Indo te lendo, dá vontade de ser vento e ir seguindo...

Blogat disse...

Ao meu lado,segue comigo,aquele que comigo está..."vamu" nessa!