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terça-feira, 29 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Natal
Um menino está para nascer
E tantos outros
Todos trazem consigo a esperança
A renovação e a alegria
Da Boa Nova
De um mundo melhor
De pessoas que parem e escutem
E amem
Amem a si
Ao outro
Ao planeta
Ao universo com todas as suas coisas amáveis
Desejamos que esses que chegam
Não encontrem a incompreensão
A falta de cuidado com o sagrado
O desamor
A crucificação
O simbolismo deste(s) nascimento(s)
E a dura realidade de outros
Entre em nós e lá permaneça
Grudado
Para sempre
Por nosso mundo melhor
E tantos outros
Todos trazem consigo a esperança
A renovação e a alegria
Da Boa Nova
De um mundo melhor
De pessoas que parem e escutem
E amem
Amem a si
Ao outro
Ao planeta
Ao universo com todas as suas coisas amáveis
Desejamos que esses que chegam
Não encontrem a incompreensão
A falta de cuidado com o sagrado
O desamor
A crucificação
O simbolismo deste(s) nascimento(s)
E a dura realidade de outros
Entre em nós e lá permaneça
Grudado
Para sempre
Por nosso mundo melhor
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Crianças que choram e sofrem
Me fazem chorar
Adultos que abusam,ferem e maltratam
Me fazem chorar
Pequenas esperanças
Pedaços de luz
Mensageiros(sempre)
Da Boa Nova
Merecem,precisam
Respeito,olhar complacente
Alegria no viver
Confiança no saber
Adultos que maltratam
Me fazem chorar
Crianças, um dia sofridas
Penam por aí a vagar
E a maltratar
E a penar,maltratando
Uma roda de penúria sem fim
Desesperada, desesperançada
Minha alma está em pranto
Choro
Choro
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
De novo
Juntar e analisar, reconhecendo erros e acertos,cada qual com sua consequência, desviando caminhos,traçando outros rumos
Estradas que por vezes,dão no nada ou retornam ao mesmo ponto(perdido)
Olhar para si próprio...a mais difícil de todas as tarefas
Difícil não ser complacente
Dar de cara com o mesmo
A repetição
O mesmo tudo,a mesma gente(complacente)
Esperar que algo possa mudar,acordar,refletir
Calar e fazer
Aquilo que deve ser feito,para dar sentido
À vida
domingo, 13 de dezembro de 2009
Fim de ciclo
De repente
Não mais
O que me deu sustento
Finalmente,me acolheu
Segue o curso da(sua)vida
Vai dar alento a mais alguém
Eu aqui,oprimida
Presisando ir além
Além do que posso e consigo
Comigo só
Achar um novo sustento
Tranquilizar,compreender
Organizar pensamentos
Permitir...
Posso?
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Poema visual
Veríssimo já disse que poesia não se inventa.Ela já existe,nós apenas colocamos palavras em volta para ela aparecer...
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Campeonato Brasileiro 2009 (intimidade a cores)
Oportunidade para estarmos juntos
A tricolor e a alvinegra(fogão!)
Fugindo da segunda divisão
O vascaíno (satisfeito com seu feito)
E o flamenguista(com muita razão)
Não tirava o olho do telão...
A foto,de celular,agachada e tremida
Fala de nosso prazer
Apenas por partilharmos o momento
Família é bom!
domingo, 6 de dezembro de 2009
Plenamente
Ando por todos os lugares
Ouço todos os dizeres
Falam de paz e de guerra
Falam da vida e da morte
Falam de Deus e do Demo
E também de sexo e literatura
Uns o fazem lenta, longa e repetidamente
Outros de maneira rápida e curta
Ouço,procurando
Procuro
Sempre
Por mim
No outro
No outro estou eu
Ou partes de mim
O outro sou eu
Pedaço de mim
Só assim
Serei
A imagem acima, recebi num cartão de natal,de minha filha,anos atrás.
Paz na mente
Ontem estive comigo menina
Fui bem recebida
Calorosamente recebida
Sentimentos resgatados
De lugares insuspeitos
Vida...brevidade
Suavidade
Ruído,alegria
Vetustos senhores
Simpáticas senhoras
Sons de outrora
Todos me aguardavam
Por mim e minha senhoria
Foi bom
Fui bem recebida
Calorosamente recebida
Sentimentos resgatados
De lugares insuspeitos
Vida...brevidade
Suavidade
Ruído,alegria
Vetustos senhores
Simpáticas senhoras
Sons de outrora
Todos me aguardavam
Por mim e minha senhoria
Foi bom
sábado, 5 de dezembro de 2009
De Blogat, lugar de paz e descanso
Cá estou e fico,comigo mesma
E (des)conhecidos que me cercam
Olhando para dentro de mim
Onde devem estar as soluções
Me cercam de atenção,provocação
Esperam o que não terão
Tendo o que nem supõe
Imersa,visceralmente absorta
Desatino de tempo passado
E não revisado
Faço o que vem
Para mim e para outrem
Que está e foge
Que fugiu e volta
Alguém que ficou
Linhas cruzadas de interesses e desejos
Aparecimento
Luz sobre si
Foco
Solidão
Colocações sem respostas
Respostas desconexas
Falam de si,para si,entre si
Mundo de espelhos
Vaidades refletidas
Vontades repetidas
Imenso deserto
Pleno de vida(s)
Onde as flores
Florescem
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
A um menino sem paz
Lá
Para onde foste
Com o intuito de
Sei lá
Espero que tenhas encontrado
A paz, que nunca teve
O amor, que nunca conseguiu
A esperança, que nunca achou lugar
A compreensão, fugidia e vazia
Foste cedo demais, para nós
Provavelmente,muito tarde, para ti
Escolheste o caminho
Marcaste tua decisão
Nenhuma dúvida pairou
Da criança risonha
Ao rapaz
Tacicurno, colocado de lado
Vácuo
De calor
De amor
De horror...
Por onde andaste?
Por que dor passaste?
Por que não ficaste?
Aonde estávamos?
A memória
A dor
A culpa
De não termos sido
De não termos podido ser
O que precisavas
Para continuar a viver
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
domingo, 22 de novembro de 2009
RAIOS
Não me nego
Nem renego
Quem se dá
Não escrevo porque gosto
Sim porque preciso
Falar de coisas minhas
Me expor sem perceber
Guardar aparências
Desnudando conteúdos
Aonde veem o deserto
Está plena a luz
Aparece o que importa
Minha vida é falar,dizer,escrever
Marcar o ponto,fazer a luz
tempo ruim
Tempos soturnos,aqueles dos coturnos
Crianças sem pais, crianças sem paz
Brincavam de guerra, contra o inimigo atroz
Brincadeira custosa, de vida e de dores
Das bolas de gude às balas de fato
Coragem,ousadia
Inocência nos atos
Tempos obscuros
Por onde a memória hesita
Enquanto partiam, com armas de guerra
Outras pariam,crianças promessas
Partos
Rasgando infâncias devastadas
Partidas
Encerrando infâncias adulteradas
Foram e não voltaram
Não foram, também não ficaram
Nem foram, delataram
Vieram e ficaram
Tempos obscuros
Lembranças de vidas passadas
Perdidas
Tormento pelo não conquistado
Conquistado e perdido
Perdido,partido e jamais visto
As crianças, a vida, a morte
Poesia pesada,passada e reverberada
Estremecem ofegantes
Suspensas,Aflitas
Vida versus Morte
Morte pesada,
Marcadas para sempre
Sempre
Nada justifica
Bandeiras,credos,fronteiras
NADA
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Vão
A gente inventa dores,inventa cores
Para colorir,suprir o vazio
Inevitável da consciência
Incongruência...
Preocupações absurdas,tolas,inevitáveis
Tudo tão raro,tão claro,tão efêmero
Bobeiras,doideiras
Gritos,ritos
Coisas hediondas
Falar mal do vizinho...
Tão bom ser torto...o outro
Tão bobo ser torto...o outro
Nada é torto
Nada é bobo
Nada é fantástico
Tudo é só
Bobeira e só
Vácuo
De pés para o alto
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Quadrinhas para um rapaz nascente
Eis que aparece o rapaz
Por trás dos olhos do menino
Onze anos desejados
"Já posso ir à matinê..."
Deixando prá trás a infância
Em busca de seu querer
Segue menino querido
Vai na confiança de Deus
Não se perca no caminho
O olhar, sempre nos "seus"
Quando a noite se impuser ao dia
E o escuro se fizer
Lembre-se dessa vó querida
Que tanto tanto te quer
Siga em frente com cuidado
Mas sem arrefecer nem "dar ré"
Pois no fim da empreitada(vc sabe)
"Tudo tudo tudo vai dar pé"
Te amo.
Viagem
A paisagem passa célere
Meus pensamentos vadios
Vão a lugares passados,algures,além
Vacas,árvores,casario,gente que passa
Vindos daonde,para,quem sabe;ninguém
Curvas,subidas,vidas
Descidas assustadoras
Pontes,retas,tédio
Passagens comprometedoras
Paro naquela lembrança
Avanço rumo a outrem
Preocupações rotineiras
Súbito me assaltam também
Tudo passa e gira
Caleidoscópicamente
A estrada infindável
Rola pacificamente
Estrada de tantos caminhos
Estrada de tantos carinhos
Estrada que me leva à vida
Estrada que me tira da lida
Todos juntos,separados
Na verdade,integrados
Parte de momento comum
Rumo a lugar nenhum
Rumo aos sonhos sonhados
Rumo a destinos marcados
Rumo a tristezas sem fim
Ou momentos tanto desejados
Enquanto a vida passa
E tudo acontece
A criança dorme
Tranquila e serenamente
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Fantasia
Na ânsia de respostas
Pergunto
Na ânsia de calar-me
Escuto
Na ânsia de saber-me
Procuro
Perguntando,escutando,
Procurando, fora de mim
No mundo saturado
Esgotado
De saberes,deveres
Obrigações e ruído
Tarefas cumpridas
E arquivadas
Deveres
Obrigações realizadas
Dedicação comprovada
Nova hora,antigo ser
Enfim emerge,para poder
Finalmente,SER
domingo, 8 de novembro de 2009
Neblina
Aproxima-se para afastar-se
Interessa-se,para desdenhar
Andar felino
Faro canino
A música me envolve
Rodopia,sacode
Flores surgem do vazio
Preenchendo espaços
Vácuo
O ar falta
A noite desce
Vais
Vou também
Pra outro lugar
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Olhos
Me olhas,finalmente,fixamente
Olhos de ontem
Paralisado,a fitar-me eternamente
Olhando pela janela o futuro
O depois,o por vir
Olhos de ontem
Paralisado,a fitar-me eternamente
Olhando pela janela o futuro
O depois,o por vir
Tristeza de um quase sorriso
Impossível de existir
Onde nada existia
Belo, jovem, ousado, vigoroso
Outros olhos também me fitam
A cuidar,prevendo...
Belos olhos,belo rosto,belo ser
Suavidade.Tempo.Vida
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Vista de cima
No alto da montanha,só, fico
Vendo,cá do alto
Pessoas vestidas para a festa
Festa da qual não quero o caminho
Festa na qual ainda não sou
Muita roupa,e eu nua
Muita pompa,e eu sua
Muito zêlo,e eu, apelo
Palavras,significantes,significados...
Ora,raios!Por que tão errados?
Errados na pompa,na sombra,na luz
Faz parte do clube?
Fez parte do lume?
Com o que te reluz?
Apareço,quando posso
Por entre deveres,afazeres,saberes
E,por que não?
...dizeres
Saberes do fato,do ato marcado
Dizeres de fato,permeados de fatos
Da vida das coisas,sem muita procura
Entrados no ser,mantido em clausura
Não sei se festejo
Ou lamento
Não sei se procuro
ou desisto
Desisto de acenar,tentando mostrar
O que não interessa ver
O que subverte,desalinha,desautoriza
Espontâneo que é
assim me vejo
Desnuda,completamente vestida
Pronta para a festa,excitada,feliz
Sonhos acalentados,mimados,embalados
Pronta para o que vem,para o que tem
Não vejo porém meu reflexo
O que sou
O que dou
Que ganho, que trago?
Retalhos de vidas
Promessas devidas
Intimidade de seres
Pedaços de saberes
Risadas,extertores
Muito frio
Poucos cobertores
Momentos felizes de muitas matizes
Momentos solenes
Que ficam,perenes
E eu,vou lá
Por não saber,vou lá
Por não querer,vou lá
Para não ficar
terça-feira, 27 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Vitórias
Gosto de ver-te diluído em prosa e verso
Longe das vestes,paramentos e teorias que te subvertem
Gosto de perder-me em seus devaneios,delírios
Mistura de cores e dores,pensamentos
Que, tímido, ousa, delicada e camufladamente
Por no papel
Gosto de saber-me lida, aceita, compreendida
Longe da academia, do saber formal, já que
De tanto saber, torna-se informal
Por que me procuras aonde não estou?
Por que vasculhas o que não sou
Por que não percebes que vestígios são provas
Do que tenho, do que dou
Por que procuras as vestes(para despi-las!)
Se totalmente entregue e desnuda já estou
Sem botões a desabotoar, sem travas a retirar
Paisagens - belezas que nos cercam
Palavras - belezas que nos habitam
Versos - maravilhas que nos comunicam
Assim, exposta, e completamente guardada,
SOU.
Longe das vestes,paramentos e teorias que te subvertem
Gosto de perder-me em seus devaneios,delírios
Mistura de cores e dores,pensamentos
Que, tímido, ousa, delicada e camufladamente
Por no papel
Gosto de saber-me lida, aceita, compreendida
Longe da academia, do saber formal, já que
De tanto saber, torna-se informal
Por que me procuras aonde não estou?
Por que vasculhas o que não sou
Por que não percebes que vestígios são provas
Do que tenho, do que dou
Por que procuras as vestes(para despi-las!)
Se totalmente entregue e desnuda já estou
Sem botões a desabotoar, sem travas a retirar
Paisagens - belezas que nos cercam
Palavras - belezas que nos habitam
Versos - maravilhas que nos comunicam
Assim, exposta, e completamente guardada,
SOU.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Pé na estrada
Para onde vai isso?
Para dentro de mim,
Rumo ao universo e ao infinito
Inferno ou céu?
Ninguém é totalmente
Anjo ou demônio
Nesse momento estou só,
E escrevo
Neste momento escrevo,
E só
Nada é torto
Nada é fantástico
Tudo é só
Só, como sempre
Só, para sempre
Só, sempre
Sempre, só
Na estrada
Calo-me,num silêncio cauteloso.
Terei ido "longe demais"?
E...onde é "longe demais"?
Lugar ditado pelas "normas",por aqueles que precisam saber quem são,onde estão,como estão e com quem estão,tentando prever para onde irão...
Gente que se toga,usa cartolas e vestimentas graves e pesadas,a esconder sua leveza,sua delicadeza.Acabam num exílio de si próprios,distantes do importante e fundamental.
Não se deixam diluir, misturando-se ao espontâneo,ao que se mostra, simples e desnudado, desejoso de ser, de ter, de compartilhar.
Tudo é feito num zigue zague,num vem e vai,numa exitação que não combina com toda a autoridade emanada de si.Deixa-se mostrar e recolhe-se, para o lugar do mistério,donde será mais fácil sonhar.
Sim, sonhar!Talvez seja sábio e não medroso.Sonhar é seguro e encantador.
Vou aonde quero,realizo o impensado,desejado.
Lugar do desejo, do prazer, da realização.
Sim, é sábio.Não medroso!
Terei ido "longe demais"?
E...onde é "longe demais"?
Lugar ditado pelas "normas",por aqueles que precisam saber quem são,onde estão,como estão e com quem estão,tentando prever para onde irão...
Gente que se toga,usa cartolas e vestimentas graves e pesadas,a esconder sua leveza,sua delicadeza.Acabam num exílio de si próprios,distantes do importante e fundamental.
Não se deixam diluir, misturando-se ao espontâneo,ao que se mostra, simples e desnudado, desejoso de ser, de ter, de compartilhar.
Tudo é feito num zigue zague,num vem e vai,numa exitação que não combina com toda a autoridade emanada de si.Deixa-se mostrar e recolhe-se, para o lugar do mistério,donde será mais fácil sonhar.
Sim, sonhar!Talvez seja sábio e não medroso.Sonhar é seguro e encantador.
Vou aonde quero,realizo o impensado,desejado.
Lugar do desejo, do prazer, da realização.
Sim, é sábio.Não medroso!
domingo, 18 de outubro de 2009
sábado, 17 de outubro de 2009
Canção do amor ressurgido
Teu olhar, teu nariz, tua boca
Tuas mãos, teu ventre, teu peso
Em mim, por mim, prá mim
NÓS
Nós e laços reatados
Sorriso retomado
Tesão ressurgido
Rumo ao sempre
Rumo ao novo, do velho
Ao eterno
Teu rosto saciado
Tuas faces rosadas
Tua boca engrossada
Vermelha, amada
Crônica de um amor no fim
Esse amor tem um nome
O nome do meu amado
Essa dor tem um dono
Meu peito, meu ser destroçado
Tristeza do amor no fim
Do olhar apagado
Do não curtir,
Da raiva sem motivo
Da "despaixão"
Da falta de cor, de calor
Do tesão
Seus braços...meus
Seus olhos...para mim
Seu tesão...em mim
Conversas longas, riso à tona
Prazer, lazer, descontração
Seus braços...longe
Seus olhos...ocupados
Seu tesão...
Monossílabos, rostos franzidos
Longe, pré-ocupação, tensão
Para onde foi...por que foi?
Amo tanto te amar
Amo tanto seu amor!
Te quero...não te desejo
Te tenho...não te vejo
Te penso...no passado!
O nome do meu amado
Essa dor tem um dono
Meu peito, meu ser destroçado
Tristeza do amor no fim
Do olhar apagado
Do não curtir,
Da raiva sem motivo
Da "despaixão"
Da falta de cor, de calor
Do tesão
Seus braços...meus
Seus olhos...para mim
Seu tesão...em mim
Conversas longas, riso à tona
Prazer, lazer, descontração
Seus braços...longe
Seus olhos...ocupados
Seu tesão...
Monossílabos, rostos franzidos
Longe, pré-ocupação, tensão
Para onde foi...por que foi?
Amo tanto te amar
Amo tanto seu amor!
Te quero...não te desejo
Te tenho...não te vejo
Te penso...no passado!
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Tanta coisa!
Tanta coisa para falar!
Tantas vidas para contar!
O dia de hoje,o que passou,
Coisas que virão(que provavelmente,nem ficarão).
Gritos, ruído,confusão...
Tristezas que se dissipam ao vislumbre de qualquer alegria,
Outras que se alojam,e não desgrudam jamais.
Música!!Som que desmembra e faz transcender.
A alma voando e pairando lá,no lugar do nada
Onde a dor não existe,onde tudo é fetiche.
Gente,muita gente,demandando,demarcando,
Pondo e tirando,
Sendo,para nunca mais,
Ou,para sempre.
Passarinho que nasce no teu jardim!
Teu jardim!
O gato que se põe(folgado) à frente do monitor...
Filho feliz!Dinheiro que chegue!Netos!!!
Ah!...tanta coisa...
Tantas vidas para contar!
O dia de hoje,o que passou,
Coisas que virão(que provavelmente,nem ficarão).
Gritos, ruído,confusão...
Tristezas que se dissipam ao vislumbre de qualquer alegria,
Outras que se alojam,e não desgrudam jamais.
Música!!Som que desmembra e faz transcender.
A alma voando e pairando lá,no lugar do nada
Onde a dor não existe,onde tudo é fetiche.
Gente,muita gente,demandando,demarcando,
Pondo e tirando,
Sendo,para nunca mais,
Ou,para sempre.
Passarinho que nasce no teu jardim!
Teu jardim!
O gato que se põe(folgado) à frente do monitor...
Filho feliz!Dinheiro que chegue!Netos!!!
Ah!...tanta coisa...
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Primavera/2003
Pertence ao passado,ainda assim,desconheço
Se faz presente,surpreende meu viver
Numa roda de gáudio e profundo prazer
Prazer do passado.Nunca sabido,sequer pressentido
Surpresa no presente.Ainda não resolvido
Te amo, me diz, dizendo: te amei
Por que só agora?...jamais saberei
Conversa macia, prazer prolongado
Todo essse "dia a dia", vindo do passado
Se livra de um peso, transfere prá mim
Que bom,quer saber? Fiquei tão feliz!
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Paralelos
Naquela tarde, vazia de obrigações
Pensando em você, tornei-me gozo
Tornei-me jorro
Jorrei, como você pede,como você gosta,
Ou precisa
Talvez como eu precisaria
Ou gostaria, de precisar
Como eu gostaria de gostar
Para te ter, preciso não ser
Para te dar, preciso não estar
Para me entregar...preciso te amar
Esdrúxulo paradoxo de que foi feito nosso caso
Feito por acaso,no encontro de ocasos
Construído nos sulcos, nas brechas da vida,
Dos afazeres, das obrigações
Não se tornou vital, nem banal
Talvez, um pouco venal...
Não te acho em lugar nenhum.
No encontro de nossos corpos
Passageiros clandestinos escondem-se
Em vão, nos vãos obscuros de nossas almas
Para não serem vistos, descobertos, deportados.
Periga perder-mo-nos de nós mesmos.
Pensando em você, tornei-me gozo
Tornei-me jorro
Jorrei, como você pede,como você gosta,
Ou precisa
Talvez como eu precisaria
Ou gostaria, de precisar
Como eu gostaria de gostar
Para te ter, preciso não ser
Para te dar, preciso não estar
Para me entregar...preciso te amar
Esdrúxulo paradoxo de que foi feito nosso caso
Feito por acaso,no encontro de ocasos
Construído nos sulcos, nas brechas da vida,
Dos afazeres, das obrigações
Não se tornou vital, nem banal
Talvez, um pouco venal...
Não te acho em lugar nenhum.
No encontro de nossos corpos
Passageiros clandestinos escondem-se
Em vão, nos vãos obscuros de nossas almas
Para não serem vistos, descobertos, deportados.
Periga perder-mo-nos de nós mesmos.
Estranho momento do encontro,
Num desesperado desencontro
Não sabes quem és
Não sei quem sou
Paralelos
Tudo seria ruído
Você é o silêncio que me permite viver a música de minha vida.
Sem o qual, tudo se tornaria ruído insuportável
Sem o qual, não seria capaz de distinguir os tons,
Os sons, as melodias, umas das outras, os ritmos...
E nesse silêncio de pausa, quase vazio
Que te encontro, que nos vemos, que nos apresentamos.
É nesse silêncio, que te amo
Amor sem exigência,claro, maduro
Te quero para mim
No silêncio abençoado entre uma noite e outra
Sem o qual, tudo se tornaria ruído insuportável
Sem o qual, não seria capaz de distinguir os tons,
Os sons, as melodias, umas das outras, os ritmos...
E nesse silêncio de pausa, quase vazio
Que te encontro, que nos vemos, que nos apresentamos.
É nesse silêncio, que te amo
Amor sem exigência,claro, maduro
Te quero para mim
No silêncio abençoado entre uma noite e outra
...tudo seria ruído...
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