Alice de Toledo Ribas Tibiriçá, nasceu dia 9 de janeiro de 1886, na cidade de Ouro Preto, estado de Minas Gerais mas viveu na cidade de São Paulo onde conheceu e se casou com João Tibiriçá Neto.
Alice foi uma das grandes atuantes das causas sociais no Brasil na primeira metade do século XX. Trabalhou muito nas causas femininas e dedicou grande parte de sua vida aos vários segmentos da medicina social brasileira.
Durante a década de 1920, organizou a Sociedade de Assistência aos Lázaros e Defesa contra a Lepra. Alice, tinha o dom da palavra falada e escrita, e era grande entusiasta das causas sociais. Alice conseguiu mobilizar o País na defesa dos menos favorecidos. Em sua campanha conseguiu mobilar médicos e a sociedade em geral e o atendimento médico passou a ser mais popular sendo também estendido aos familiares das vítimas. A partir de 1932, todo o Brasil já era beneficiado pelas ações de Alice e até mesmo o nome da doença fora mudado para hanseníase.
Por volta de 1940, Alice mudou-se para o Rio de Janeiro onde inaugurou o Instituto de Serviços Sociais.
Em 1944, viajou por vários estados brasileiros onde entrou em contato com diversas entidades que cuidavam do problema da tuberculose e fundou, então, a Federação das Associações de Combate à Tuberculose, uma entidade nacional. Com esse trabalho foi intensificada a vacinação BCG e foram instalados, em todo o País, dispensários com aparelhos de roentgenfotografia. Enquanto esse serviço era implantado, Alice foi mediadora entre o Serviço Nacional de Doenças Mentais e lutadores idealistas para a criação da Sociedade de Amparo aos Psicopatas.
Desde 1922, quando Bertha Lutz fundou a Federação Brasileira pelo Progresso, Alice se juntou à causa feminista e em 1931, participou como representante de São Paulo no II Congresso Internacional Feminista, promovido por aquela Federação. Contudo, somente em 1945, quando o movimento ganhou dimensão política, Alice assumiu completamente a causa.
No início do ano de 1947, Alice participou, como representante do Brasil, das discussões junto à Federação Democrática Internacional, Paris, França, em defesa dos direitos da mulher e proteção à infància.
Em 1949, foi criada no Brasil a Federação de Mulheres do Brasil, e Alice foi eleita, por unanimidade, para presidente.
Para conhecer melhor Alice Tibiriçá pode ser consultado M. Tibiriçá Miranda, Alice Tibiriçá: lutas e ideais, 1980.
Alice Tibiriçá morreu no Rio de Janeiro dia 8 de junho de 1950. |
| |
|
3 comentários:
Nunca os viu em pessoa, Maria Alice!
Olha o que rendeu. Você presta uma bela homebagem a eles.
Ficou o exemplo, que não se perderá 'forever'...
Beijos,
Jorge
Grande avos!!!
Que exemplos!!
Parabéns!!!
Um beijo, Anjo!!!
É,queridos "Jorges"...rs,somos resultados,..."always and forever".
Façamos juz.
Beijo e muito carinho!
Postar um comentário